O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebeu a promessa do governo Lula (PT) de que não ficará sem cargo após o fim de seu mandato no comando do Legislativo. Segundo o governo, ele terá o espaço que quiser. O anúncio ocorreu durante reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira, 14.

Após a eleição de seu sucessor na Câmara, em fevereiro de 2025, o chefe da Câmara poderia ocupar até mesmo um ministério. Lira vem se aproximando do governo e servindo como interlocutor da entrada de PP e Republicanos na base de aliados. Os partidos estariam mandando um recado ao Palácio do Planalto de que só atuam unidos. A questão é vista na aprovação das “pautas de interesse do Brasil”, que têm apoio mais forte do empresariado.

Ainda não está definido qual espaço ele ocuparia e isso não chegou a ser discutido na conversa dele com o chefe da Casa Civil. No partido de Lira, porém, há uma pressão para que Lula ceda um Ministério de maior peso. A conversa é que André Fufuca (PP) daria lugar a Lira em 2025 e quer pastas como Aeroportos ou Ciência e Tecnologia são insuficientes.  

Futuros ministérios

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que o presidente vai nomear os deputados Fufuca e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para o comando de dois ministérios do governo, mas não indicou quais pastas seriam. Padilha não sinalizou, contudo, quais seriam as pastas que os dois parlamentares ocupariam. Esta tem sido a principal dificuldade da reforma ministerial nas últimas semanas.

O PT hoje tem 11 dos 37 ministérios: Educação, Mulheres, Gestão e Inovação, Fazenda, Trabalho, Secretaria-Geral, Secretaria de Relações Institucionais, Comunicação Social, Desenvolvimento Agrário, Casa Civil e Desenvolvimento Social.

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