Nos primeiros discursos, governadores eleitos em outubro adiantam como vão conduzir seus respectivos Estados

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Geraldo Alckmin (PSDB/SP) , Pezão (PMDB/ RJ), Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) | Foto: Divulgação

O ano começa com posses pelo Brasil. A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e governadores de 25 Estados do País e do Distrito Federal tomam posse nesta quinta-feira (1º/1). Apenas o governador reeleito do Acre, Tião Viana (PT), foi empossado, em cerimônia realizada nessa quarta-feira (31/12).

No Distrito Federal, no primeiro discurso como governador Rodrigo Rollemberg (PSB) conclamou a população a fazer um pacto por Brasília para enfrentar o que ele chamou de “crise sem precedentes”. “A cidade está destroçada. Os serviços públicos estão deteriorados. Vivemos o maior desequilíbrio econômico e financeiro da história”, disse. Ele pediu ainda o apoio dos 24 parlamentares eleitos pelo DF e disse que tem certeza de que os distritais sabem de suas responsabilidades para reverter a situação da capital federal.

Em São Paulo, na sede da Assembleia Legislativa de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacou durante cerimônia de posse os avanços no saneamento das finanças do estado e citou investimentos – que somaram R$ 74 bilhões – nos últimos quatro anos, com destaque em transporte, saúde e educação.

Na sessão de posse, na sede da Assembleia Legislativa de São Paulo, o Alckmin destacou avanços no saneamento das finanças do estado e citou investimentos – que somaram R$ 74 bilhões – nos últimos quatro anos, com destaque em transporte, sáude e educação.

Em seguida, o tucano fez uma comparação com a Argentina. Disse que o país vizinho tinha, há 20 anos, o mesmo Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo. Atualmente, disse o governador, São Paulo tem o dobro: US$ 800 bilhões.

Ainda na Região Sudeste, com a promessa de “uma Minas para todos os mineiros”, o novo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), tomou posse. A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa, de onde ele seguiu para a transmissão do cargo no Palácio da Liberdade, sede histórica do governo mineiro. O governador assinou o ato de nomeação dos secretários e reafirmou, em discurso ao público, o compromisso de fazer um governo participativo.

No Rio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), tomou posse para o segundo mandato. Ao discursar, Pezão destacou a redução de índices de criminalidade no estado desde o primeiro governo de Sérgio Cabral, a quem agradeceu pela parceria. Ao falar de seu governo, Pezão voltou a prometer prioridade para a saúde. “Temos uma dívida muito grande com a saúde [no estado do Rio]”, afirmou ele, informando que se reunirá no próxima quarta-feira (7) com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir políticas na área.