Goiás projeta maior crescimento do PIB goiano dos últimos dez anos

26 janeiro 2023 às 20h33

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Estudos indicativos do Instituto Mauro Borges (IMB) projetam para 2022 o maior Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás dos últimos dez anos. Os cálculos, concluídos nesta semana, tiveram como base os balanços dos últimos três trimestres do ano passado, quando o Estado apresentou o acumulado de 5,7%, índice maior que nacional que foi de 3,6%.
Em um cenário pessimista, em que o crescimento do quarto trimestre seria nulo, o acumulado do PIB em 2022 seria de 4,7%. Em um cenário realista, com crescimento de 2,2% no quarto trimestre, o PIB total apresentaria crescimento de 5,1%. E em um cenário otimista, com o crescimento de 4% no quarto trimestre, o PIB goiano cresceria 5,4% no ano.
A análise considerou os resultados alcançados por setor até o terceiro trimestre de 2022, quando todos apresentaram crescimento superior a 5%, com destaque para Indústria e Serviços, que cresceram 6%.
“Interessante analisar que mesmo em um cenário pessimista, o Estado ainda terá avançado mais do que nos últimos dez anos. Isso é um fator a ser comemorado pois evidencia que o Governo de Goiás adotou medidas precisas para garantir o crescimento de setores importantes como o da Indústria e Serviços”, destacou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
O titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, destaca que Goiás registrou grandes avanços nos últimos quatros anos mesmo enfrentando o contexto de pandemia.
“O governo soube construir situações favoráveis e trabalhou muito. Investiu em incentivos, desburocratizou processos, trouxe novas indústrias, gerou emprego e renda e bateu recordes de exportações. A depender desse ritmo, colherá frutos ainda maiores nos próximos anos”, avalia Joel.
Economia aquecida
O crescimento no conjunto de riquezas geradas pelo Estado reflete o aquecimento da economia, que gerou mais de 100 mil empregos formais entre os meses de janeiro e novembro do último ano. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também houve crescimento de 4% na renda média do goiano e o registro da menor taxa de desocupação em oito anos (6,1%).