Apesar do mercado na internet viver uma de suas melhores fases, maioria dos goianienses pensam que este não é o momento ideal para compras

O mês de maio segue marcado — como seus antecessores — por um acelerado fluxo de compras e vendas na internet. Meio a pandemia causada pelo coronavírus (covid-19) o Brasil e o mundo vivenciam uma grande movimentação do mercado, especialmente o digital.

Pesquisas recentes apontaram uma grande guinada das vendas online na América Latina. Conforme mostrado pela Money Times, o Mercado Livre — maior plataforma de e-commerce da região — registou mais de 1,7 milhão de novos compradores entre os dias 24 de fevereiro a 22 de março. A adesão implica em um aumento 28% maior quando comparado aos dados do mesmo período do ano passado.

No entanto, apesar das estimativas apontarem para um grande crescimento do consumo — especialmente nas redes — durante o período de quarentena, levantamentos recentes, realizados pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) mostraram que o goianiense não está tão disposto a alçar o mesmo voo.

Segundo o estudo, a maioria dos goianienses consideram um mau momento para aquisições de bens duráveis. Entre eles os eletrodomésticos, televisões, aparelhos de som, computadores, celulares e outros produtos que representam, inclusive, os mais vendidos na internet.

Os números apontam que para 74,5% o momento é ruim para esse tipo de compra. Apenas 22,9% pensa o contrário e avaliou como “bom”. 2,6% não souberam opinar.

Vale lembrar que a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação dos consumidores sobre aspectos importantes , tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de compra. A coleta dos dados é realizada sempre nos últimos dez dias de cada mês.