A depender da quantidade de doses da vacina AstraZeneca que Goiânia receberá, grupo prioritário será mantido

Foto: Reprodução | Dado Ruvic/Reuters

A prefeitura de Goiânia vacina apenas 34% do grupo prioritário que atua no enfrentamento direto à Covid-19 nas unidades de saúde. O percentual é mantido devido à baixa quantidade de doses de imunizantes que chegaram na capital na primeira leva. Mesmo com a chegada da leva da vacina AstraZeneca, na próxima semana, grupo imunizado não deve avançar.

Oficialmente a Secretaria Municipal de Saúde ainda não recebeu qualquer comunicado sobre a quantidade de novas doses da AstraZeneca que serão enviadas à capital. Na manhã desta sexta-feira, 22, o governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou que Goiás terá direito a 140 mil doses do imunizante vindo da Índia.

A gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Polyana Braga, avalia que os grupos priotários permanecem focados nos idosos em instituições de longa permanência e nos profissionais de saúde. Como a quantidade da primeira leva, da CoronaVac, foi pequena é possível que grupo não se expanda. Mas só é possível aferir com a quantidade correta informada pela pasta estadual.

“É possível amplie dentro da primeira fase. Não é possível ir adiante, por enquanto. Só vacinamos 34% de trabalhadores dos hospitais que tratam diretamente pacientes acometidos por Covid-19. À medida que chegar mais doses podemos abranger idosos fora das instituições, por exemplos”, aponta.

Fura filas

A prefeitura de Goiânia ainda não recebeu nenhuma denúncia sobre possíveis “fura filas” das vacinas. As vacinas estão sendo aplicadas in loco, com nomes marcados e nas unidades específicas que atuam no enfrentamento da Covid-19.

Estado

Do mesmo modo, com a chegada de novas doses da vacina contra a Covid-19, o estado deve continuar imunizando as pessoas dos grupos prioritários definidos para a primeira etapa, como os trabalhadores da saúde. Entretanto, a Secretaria de Estado da Saúde ainda aguarda aguardar as orientações do Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sobre a possível ampliação dos grupos.

Em relação aos dados de doses aplicadas, os municípios devem registrar as informações no S-PNI Covid-19, sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde para cadastro nacional. Essa ferramenta já está disponível, mas apresenta instabilidades que dificultam a alimentação pelas cidades.