Último levantamento do índice de infestação de Aedes aegypti indicou que 0,95% das casas de Goiânia tinham focos do mosquito

Um estudo do Ministério da Saúde apontou que Goiânia está em situação de alerta com a possibilidade de surtos de dengue, chikungunya e zika, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, 0,95% das casas de Goiânia tinham focos do mosquito entre os dias 17 e 21 de outubro.

Segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, valores de 1 a 3,9% indicam cenário de médio risco, enquanto valores superiores a 3,9% mostram risco alto. No Brasil, Palmas (TO) e São Paulo (SP) apresentam níveis satisfatórios de infestação, enquanto Cuiabá está em situação mais crítica.

Das 22 capitais que enviaram dados aos ministério, outras oito capitais estão na mesma situação de Goiânia. São elas: Aracajú (SE), Salvador (BA), Rio Branco (AC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Recife (PE) e Manaus (AM). O levantamento é importante para identificar o tipo de local em que as larvas são encontradas para, então, pensar medidas de controle.

Na capital, os pontos mais críticos são os distritos sanitários Norte e Sul, que atingiram, respectivamente 1,27% e 1,08%. Os menos infestados foram o Oeste e o Sudoeste, que tiveram índices de 0,60% e 0,89%. No total, 26.732 imóveis foram vistoriados.

Em Goiânia, já foram registrados 60.469 casos de dengue, 76 de chikungunya (12 confirmados e 24 em investigação) e 6.148 casos prováveis de zika (4.487 confirmados). Em 2015, foram 79.095 de dengue e 50 de chikungunya (44 deles descartados).