Goiânia e São Paulo são considerados os entrepostos da rota do tráfico de drogas
20 julho 2021 às 15h21
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A droga entra no Brasil por duas rotas conhecidas, a Norte, por Rondônia, ou a Centro-Oeste, pelo Mato Grosso e passa pelo Distrito Federal sendo distribuída para o litoral e até para outros países
Goiânia e São Paulo são considerados os entrepostos da rota do tráfico de drogas, esse é um dos motivos da crescente considerável na apreensão de entorpecentes entre 2017 e o primeiro semestre de 2021. Das oito mais apreendidas, maconha, cocaína e anfetamina apresentaram o maior quantitativo.
No primeiro semestre de 2017 foi apreendido 273kg de maconha. Neste ano, no mesmo período, o total chegou a 3,4 toneladas, um aumento de 1.100%. Produzida, principalmente no Peru e na Bolívia, a droga entra no Brasil por duas rotas conhecidas, a Norte que é por Rondônia, ou a Centro-Oeste, pelo Mato Grosso e passa pelo Distrito Federal e pode ser que fique ou seja encaminhada para o litoral, sendo enviada até para outros países.
Os números de um balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apontam que em 12 de janeiro do ano passado, na BR-050, próximo a Cristalina, interior de Goiás, os policiais encontraram cerca de 1,1 tonelada de pasta base de cocaína no tanque de uma carreta de óleo vegetal. O caso foi uma excepcionalidade, e a quantidade recolhida pela PRF na primeira metade levou a uma diminuição de 96%, resultado dos 47,3kg encontrados pelas equipes.
Neste ano, a PRF apreendeu 368 comprimidos de anfetamina. Em relação às prisões por tráfico, houve 23 casos nos seis primeiros meses de 2021. Segundo, reportagem do Correio Braziliense , na série histórica, que começa em 2017, a PRF apreendeu o equivalente a R$ 13,6 milhões em maconha e R$ 59,7 milhões em cocaína. Um grama da primeira custa R$ 1, em média, segundo tabela da instituição, enquanto a mesma quantidade da segunda vale, aproximadamente, R$ 41.