A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, negou nesta terça-feira, 26, as declarações de Jojo Todynho sobre uma suposta oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. A polêmica surgiu após Jojo mencionar o assunto em entrevista ao canal Brasil Paralelo.

Durante a entrevista, Jojo afirmou: “Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei que não.” Segundo ela, a proposta teria sido feita também a outros artistas: “Muitas pessoas, todos os artistas que fizeram campanha política ganharam dinheiro.”

“Ligaram, marcaram um almoço, disseram que era um trabalho, mas quando cheguei, era sobre isso. Eu falei: ‘Desculpa, gente, não vai rolar’. Todas as pessoas que fizeram campanha, páginas de fofoca que estão me atacando, todos ganharam dinheiro para fazer campanha.”, disse.

Gleisi usou as redes sociais para rebater as acusações: “É mentira deslavada que a campanha eleitoral de Lula tenha oferecido dinheiro para Jojo Todynho. Ela terá de responder por isso. Não houve oferta para ela nem para os artistas que apoiaram voluntariamente.”

A deputada também sugeriu que a declaração poderia ser uma estratégia da extrema direita para desviar o foco de investigações sobre Jair Bolsonaro: “Está na cara que as redes da extrema direita colocaram esse assunto em pauta para desviar atenção do indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha.”

No dia anterior, o PT emitiu uma nota oficial, negando as alegações da ex-funkeira. A sigla reforçou que:
“A campanha eleitoral do presidente Lula nunca fez qualquer proposta de participação remunerada para Jojo Todynho. A notícia falsa foi divulgada por uma plataforma de extrema direita, no momento em que Bolsonaro foi indiciado por tentativa de golpe e plano para assassinar Lula.”

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