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Além da contribuição mensal, trabalhadores terão que pagar a mais na coparticipação de consultas

Foto: Marcelo Gouveia

Um decreto publicado pelo presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, que aumenta o valor das coparticipações pagas pelo servidor municipal e acaba com a isenção do pagamento de consultas médicas para consulta oncológicas e reumatológicas, começou a valer esta semana.

De acordo com a prefeitura da capital, o valor das consultas, pagas como coparticipação, agora são de R$ 22,50 para quaisquer especialidades, inclusive para oncologia e reumatologia, que antes não eram cobradas. Isso representa um aumento de 10%.

A vereadora Dra. Cristina (PSDB), que faz parte da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Saúde, não concordou com a decisão. Ela diz que pagar coparticipação é normal, mas cobrar um valor como o que é cobrado é “um absurdo”. “Normalmente os conveniados pagam um valor simbólico de até dez reais. O que a prefeitura está querendo é lucrar com isso. É roubo e apropriação indébita de valores”, declarou.

A parlamentar afirmou ainda que o instituto tem condições de custear as consultas oncológicas, mas, como é um serviço que demanda atendimentos em longo prazo – pois quem tem câncer precisa se tratar durante anos – “eles não querem pessoas que deem altos custos pra saúde”.

À reportagem, Sebastião Peixoto, disse que o Imas ficou quatro anos sem aumentar os valores e que esse acréscimo foi abaixo da inflação. “Hoje o conveniado paga apenas uma taxa oitenta reais para toda família, mais as coparticipações das consultas que procura”, explicou.