A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 8, o pedido de sustação da Ação Penal 2652, movida no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). A decisão representa um avanço no processo que poderá resultar na suspensão definitiva da ação, caso seja confirmada pelo plenário da Câmara.

Com a aprovação da sustação pela CCJ, o processo no STF fica temporariamente paralisado, impedindo que Gayer seja julgado enquanto a Câmara não decidir em plenário. O relator da matéria, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), apresentou parecer favorável à suspensão. A ação foi proposta pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (PSD-GO), após Gayer tê-lo chamado de “vagabundo” em declarações públicas.

Durante a reunião da CCJ, Gayer defendeu que a ação representa uma tentativa de perseguição política. Segundo o parlamentar, há vícios e abusos na tramitação do processo, além de um tratamento desigual em relação a outros parlamentares. “Outros deputados e senadores já me chamaram de ‘assassino’ e não sofreram qualquer consequência judicial”, afirmou.

Em pronunciamento emocionado, Gayer declarou que permanece confiante. “Entrego minha vida e meu mandato nas mãos de Deus. Meus filhos sabem que estou fazendo o que é certo”, disse.

A reportagem tentou contato com a assessoria do senador licenciado Vanderlan Cardoso, mas não obteve retorno até o momento do fechamento do material. O espaço permanece aberto caso o parlamentar deseje se posicionar sobre o assunto.

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