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Segundo ele, com as discussões amadurecidas, oficialização deve ocorrer após reuniões da executiva de ambas as siglas; após fusão, TSE leva de três a quatro meses para homologar

Deputado federal Delegado Waldir (PSL) | Foto: Reprodução

Fusão de DEM e PSL deve ser oficializada ainda esta semana, após as reuniões da executiva de ambos os partidos, que ocorrem nesta terça, 21, e quarta-feira, 22, respectivamente. A informação foi revelada ao Jornal Opção pelo deputado federal Delegado Waldir (PSL). Após a fusão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva de três a quatro meses para homologar. “Hoje as discussões estão bem amadurecidas e há 90% de possibilidade de ocorrer essa fusão. Então essa semana bate o martelo e depois é a parte jurídica a ser decidida no TSE.”, afirma.

A pressa para a decisão vem do fato de que Caso essa homologação ocorra até fevereiro, a chance de o partido obter novos filiados na janela partidária que abre em março, é maior. No entanto, sem a homologação, é possível que novos integrantes se mantenham receosos de se filiar ao partido e não poderem se candidatar.

“Tem um prazo que os deputados tem uma janela para mudar de partido, então até o ano que vem tem que ser feita essa fusão. é feita a fusão por ata pelos partidos e depois vai para homologação do TSE”, pontuou Waldir. No entanto, a nova sigla precisará fazer uma espécie de reposição de deputados no mês de março. Hoje, ao todo, enquanto o PSL tem 53 deputados, o DEM possui 28. Ao todo, são 81 parlamentares.

Após a fusão, o próximo passo será oficializar quem ocupará as funções no partido em cada um dos estados. Segundo o delegado, já há boa noção sobre essas informações, nos bastidores, mas elas só poderão ser divulgadas após a fusão oficial. “Uma vez que homologuem essa aliança, fica a definição. hoje já existe um cenário bem perfeito em relação ao quadro que ficaria em cada estado, mas não é possível adiantar nada antes da fusão propriamente dita”, explica.

Waldir, que se reuniu com o governador Ronaldo Caiado (DEM), na manhã desta segunda-feira, 20, para discutir burocracias da fusão, explica que dúvidas vêm sendo esclarecidas a partir do diálogo. “Estamos mantendo um bom diálogo com o governador para tentar acertar as pequenas pendências que ainda existem”, acrescentou. Já quanto a aspectos como número e nome do partido, nada ainda foi definido. O nome provavelmente será escolhido através de campanhas de marketing e pesquisas. No entanto, segundo ele, não há pressa.

O que é avaliado é que se mantenha o número 25, de acordo com o Poder 360, uma vez que o 17 ficou muito identificado com Jair Bolsonaro (sem partido). Além disso, após a fusão, quem deve assumir a presidência nacional do novo partido é Luciano Bivar, atual presidente do PSL.