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Ex-sogro da vítima é o principal suspeito de ser o mandante do crime

Delegado Geral da Polícia Civil dá detalhes do crime | Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpriu seis mandatos de prisão envolvendo suspeitos do assassinato do empresário Agno Rainere, em São Miguel do Araguaia. A força-tarefa, criada para resolver o caso, agiu durante a última semana em Goiânia e em municípios do interior para deter todos os seis suspeitos de estarem envolvidos com o crime.

O empresário rural de 44 anos foi morto a tiros enquanto trabalhava, no final da tarde do dia 30 de setembro deste ano. Câmeras de segurança flagraram o executor, o que possibilitou a sua identificação e a partir disso, a identificação de quem mais esteve envolvido no crime. Além deste, estão envolvidos três intermediários e o motorista que estava junto com o executor.

O principal suspeito de ser o mandante é o ex-sogro da vítima. O delegado Elton Diogo Fonseca conta a uma versão resumida do crime: “O ex-sogro da vítima contratou um advogado da família por R$ 150 mil para dar fim à vida do Agno. Esse advogado procurou uma pessoa na cidade, que é um ex-agente penitenciário, e esse fez contato com um colega da época do sistema prisional. Essa pessoa, já de Goiânia, foi quem contratou as outras duas: tanto o motorista do veículo, como o executor”

A motivação do crime teria sido desavenças familiares que envolvem divisão de bens de elevados valores em dinheiro. Em casos assim, a Polícia Civil não divulga a identidade dos investigados.

O delegado-geral da Polícia Civil, Odair José Soares, destacou o trabalho técnico e o profissionalismo das forças de segurança para dar respostas rápidas à sociedade diante dos crimes cometidos no Estado. “Aqui estamos mostrando a excelência no combate àquele que mais causa repulsa ao cidadão goiano, que é o crime de homicídio”, conclui.