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Ministério da Sáude fechou único no estado com gestão da União em 22 de outubro de 2020

Hospital de Campanha de São Luís de Montes Belos | Foto: Ascom

A coluna Painel, da Folha de São Paulo, deu destaque para a contradição de Eduardo Bolsonaro (PSL), que comemorou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que governadores expliquem fechamentos de hospitais de campanha nos estados. O caso é que o governo federal foi único a fechar unidades deste tipo em Goiás, enquanto o estado mantém outros oito em funcionamento desde o ano passado.

Todos os hospitais de campanha (Hcamps) abertos pelo Governo de Goiás seguem em atividade e ficarão de legado após a pandemia, atendendo, de forma regionalizada, outras situações clínicas. As unidades dedicadas aos casos de coronavírus estão Goiânia, Luziânia, Formosa, Itumbiara, São Luís de Montes Belos, Jataí, Uruaçu e em Porangatu (parceria com a prefeitura).

O Hospital de Campanha de Águas Lindas foi fechado no dia 22 de outubro de 2020, a pedido do governo federal, via Ministério da Saúde. O local contava com 200 específicos para tratamento de pacientes da Covid-19.

Em Goiás, ainda funcionam oito hospitais, mantidos pelo governo estadual, todos de alvenaria, com 1.221 leitos. A promessa é de que após o fim da pandemia as estruturas continuarão sendo utilizadas. No Entorno do Distrito Federal são dois: em Formosa e Luziânia.

O hospital de campanha de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal, fechado pelo governo federal, era de tenda, com aluguel e manutenção bancados pela União.

Ainda assim, segundo destaca a coluna, a PGR cobra que estados informem número de hospitais criados, desativados e destinação a insumos e equipamentos que faziam parte da estrutura.