O deputado estadual coronel Adailton (SD) comentou, nesta terça-feira, 19, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) que negou o pedido de cassação do mandatos dele e de mais dois parlamentares do mesmo partido. O recurso à Corte havia sido feito pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

“O julgamento feito pelo Tribunal nós entendemos que foi questão de justiça”, afirmou o parlamentar ao Jornal Opção. “Quando nós saímos do PRTB para irmos para o Solidariedade, ele já tinha se fundido com o Pros, e já tinha cumprido a cláusula de barreira e o prazo que a gente tinha, para isso, foi cumprido. Foi antes de 30 dias”, recorda.

Segundo cel. Adailton, a decisão de trocar de partido teve acompanhamento jurídico tanto deles quanto da Assembleia Legislativa decidiram desfiliar. “Para fazermos a filiação ao Solidariedade, nós buscamos orientação dos advogados que atuam no partido e com a procuradoria da Assembleia Legislativa de Goiás e saímos com muita consciência”, cita.

Cláusula de desempenho

Adailton ressaltou ainda a necessidade do grupo de parlamentares em trocar de partido (além dele, os deputados Julio Pina, Wagner Neto e Dra. Zeli – que foi para o União Brasil). “Entendendo que o PRTB não conseguiu cumprir a cláusula de barreira e nós precisávamos buscar uma agremiação que tivesse cumprido com a regra para resolver a vida dos deputados. Para assim, terem uma representatividade melhor na Assembleia Legislativa de Goiás”, acentuou. 

Embora tenha sido derrotado no TRE-GO, a defesa do PRTB informou ao Jornal Opção que irá recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O questionamento será de que o Solidariedade também não cumpriu com a cláusula de desempenho eleitoral.  

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