Candidato da OAB Forte apresentou propostas construtivas, enquanto Enil continua confuso e Lúcio Flávio com “os ânimos exaltados”

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Candidatos Enil Henrique, Lúcio Flávio e Flávio Buonaduce em debate da TV Record e A Redação | Foto: Sarah Mohn

Os três candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Enil Henrique, Lúcio Flávio e Flávio Buonaduce participaram na tarde da última quarta-feira (25/11) de um debate promovido pela Record Goiás em parceria com o jornal A Redação. O jornalista Oloares Ferreira mediou o debate, que teve a participação da jornalista Sarah Mohn. As eleições serão realizadas nesta sexta-feira (27/11).

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Como nos outros debates, o candidato Flávio Buonaduce, da OAB Forte, foi destaque com diversas propostas construtivas para os advogados. Buonaduce se propôs a trabalhar pela valorização da profissão, tema central de sua campanha, e a fazer um enfrentamento do mercado de trabalho, em busca de melhores condições para o exercício da advocacia. O candidato falou ainda sobre a necessidade de um resgate histórico da OAB e a inovação da chapa OAB Forte, que apresentou considerável alternância de nomes.

Já Enil Henrique, da OAB Independente, defendeu a gestão que realizou ao longo dos últimos nove meses, afirmando que trouxe mais transparência à Ordem. O candidato se referiu repetidamente ao Portal da Transparência, projeto da OAB Forte implantado em sua gestão após ação do Ministério Público, e se mostrou confuso em vários pontos do debate.

O candidato da OAB que Queremos, Lúcio Flávio, repetiu o discurso de mudança já apresentado em outros debates, sem apresentar propostas efetivas. O advogado prometeu ainda um novo modelo de OAB “de retidão e dignidade”.

Na segunda etapa da discussão, o candidato Enil Henrique erroneamente questionou Buonaduce com uma pergunta claramente elaborada para Lúcio Flávio, sobre um advogado que é candidato da chapa OAB que Queremos. 

Lúcio Flávio concentrou-se em fazer críticas às gestões da OAB Forte. Mais tarde, questionado pela jornalista Sarah Mohn sobre as expressões ofensivas que utilizou, o candidato pediu desculpas e afirmou que estava “com os ânimos exaltados”.

Já Flávio Buonaduce manteve a linha propositiva, com postura firme frente aos oponentes. Entre outros temas, defendeu o papel institucional da Ordem na qualidade de ensino nas faculdades de Direito, o enfrentamento do mercado, o posicionamento firme em questões sociais e a responsabilidade política da Ordem.