Na fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, a cada três pessoas, uma é com deficiência e de baixa renda. A fila total, que foi prometida ser zerada pelo governo Lula, conta com 1,3 milhão de cidadãos.

Cerca de 435 mil pessoas, ou 34% do total, aguardam pelo Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC), o que representa a categoria com o maior número de pedidos na fila. Esse benefício consiste em um pagamento mensal no valor de um salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.320, e tem o objetivo de amparar pessoas que não possuem condições de se sustentar.

O segundo maior grupo na fila é composto por pessoas que aguardam a aposentadoria por idade, totalizando 255 mil indivíduos, o que equivale a 20% do total. Para se aposentar por idade, os homens devem ter no mínimo 65 anos, enquanto as mulheres devem ter 62 anos. Além disso, é necessário ter contribuído para o INSS por pelo menos 15 anos.

Em seguida, há o grupo de pessoas que aguardam a pensão por morte previdenciária, com 137 mil indivíduos, correspondendo a 10% do total. Essa pensão é destinada aos dependentes econômicos de um trabalhador que faleceu, desde que o mesmo tenha contribuído para o INSS.

Quando o ministro Carlos Lupi assumiu o Ministério da Previdência, durante o governo Lula, ele prometeu zerar a fila do INSS. No entanto, o ministério não forneceu um prazo específico para que isso aconteça. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).