A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou  em nota que o fornecedor da medicação, Instituto Butantã, não tem conseguido entregar a quantidade necessária de vacinas não só na capital, mas em todo o Brasil

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Em Goiânia as últimas semanas têm sido complicadas para quem tem procurado vacina antitetânica nos postos de saúde. Usuários reclamam que a vacina está em falta, causando prejuízos à população. Para conferir a informação, o Jornal Opção Online entrou em contato nesta segunda-feira (30/6) com alguns Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) e descobriu que a vacina estava sim, em falta, mas que o problema já está sendo solucionado.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que o fornecedor da medicação, Instituto Butantã, não tem conseguido entregar a quantidade necessária de vacinas, fato que ocorre não só em Goiânia, mas em todo o Brasil. No entanto, segundo a secretaria, a situação já foi normalizada, e mesmo em quantidade reduzida, todas as unidades da capital já foram abastecidas. A disponibilidade de vacinas da capital, segundo a SMS, é de 70% de sua capacidade regular. O que tem dificultado os atendimentos, de acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde, é que devido à greve, alguns serviços ficaram prejudicados.

A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, desmentiu a falta dos atendimentos de urgência. “Essa informação de que não estamos atendendo não procede. Todos os serviços de urgência têm sido realizados. Os servidores de saúde tem cumprido o acordado, no entanto, se não há vacina, não há como atender”, pontuou.

Mesmo com o posicionamento dado pelo sindicado, a secretaria reafirma que os problemas têm sido ocasionados pela paralisação dos servidores e, para pôr fim ao impasse, vai notificar os sindicatos envolvidos para que seja cumprido o determinado pela Justiça durante a paralisação e que 80% dos servidores devem voltar às suas atividades.

Sobre as dificuldades do Instituto Butantã em fornecer as vacinas, o Ministério da Saúde explicou em nota que o fornecimento foi prejudicado por uma reforma no prédio do instituto e que a situação já está normalizada, no entanto fabricação dessas vacinas voltará em 2015.