Como atos denunciados por Joesley Batista foram cometidos durante seu exercício como presidente, ele pode ser formalmente investigado

O ministro Edson Fachin, que é o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira (18/5), abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer (PMDB). Ele aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e, com a decisão, o peemedebista se torna oficialmente investigado, e não mais envolvido apenas em delações.

Toda a polêmica começou na última quarta-feira (17), após a divulgação de áudios gravados por um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, que mostram o presidente combinando a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Como a gravação, que integra delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, se refere a atos cometidos durante o mandato de Temer e foram feitas com autorização do STF, elas são legais e estão em conformidade com o que manda a Constituição.