Operação realizada no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro tem como foco a atuação de parlamentares na CPI da Petrobras

Então senador Gim Argello (à dir.) recebe executivos durante a CPMI da Petrobras | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Câmara
Então senador Gim Argello (à dir.) recebe executivos durante a CPMI da Petrobras | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Câmara

O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi levado pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta terça-feira (12/4), durante a 28ª fase da Operação Lava Jato.

Batizada de “Vitória de Pirro”, em alusão à expressão histórica que representa uma vitória obtida mediante a um alto custo, a nova fase cumpre 21 mandados judiciais no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ao todo, são dois mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. As informações foram divulgadas na Globonews.

Segundo a PF,  há indícios concretos de que Gim Argello atuou em favor da empreiteira OAS, no sentido de blindar executivos no Congresso, durante as investigações à Petrobras.

“Há indícios concretos de que Gim Argello, que foi integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado Federal e também da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada no Congresso Nacional, teria “atuado de forma incisiva no sentido de evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação”, explica o comunicado da PF.