Preso preventivamente há um ano, Geddel Vieira Lima é acusado de lavagem de dinheiro e associação criminosa

Foto: Reprodução
Com informações da Agência Brasil
Agentes da Polícia Federal (PF) escoltaram o ex-ministro Geddel Vieira Lima até o Supremo Tribunal Federal (STF), onde acompanhou depoimento de testemunhas no processo em que é acusado de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O ex-ministro está em prisão preventiva há um ano.
O processo refere-se aos R$ 51 milhões em dinheiro, que foram encontrados em um apartamento em Salvador ligado ao ex-ministro. Também são réus no mesmo caso o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, a mãe, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor Job Ribeiro Brandão e o empresário Luiz Fernando Machado.
As testemunhas que prestaram depoimento nesta segunda-feira (24/9) são os técnicos do Senado Thiago Nascimento Castro Silva e Marcos Machado Melo. Eles foram prestar esclarecimentos sobre a Medida Provisória 613. Marcos Machado Melo disse que já havia dado esclarecimentos sobre a MP, cuja tramitação foi “completamente normal, uma como qualquer outra”.
Geddel acompanhou o depoimento, dado ao juiz Paulo Marcos de Faria, vestido de branco e mais magro. Acompanhado de membros da sua defesa, o ex-ministro deixou o local sem falar com a imprensa.
Em delação premiada, o ex-executivo da empresa Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que Lúcio Vieira Lima teria pedido e recebido vantagens financeiras em troca da aprovação da MP 613, que beneficiava a empresa Odebrecht por meio de desonerações fiscais.
Geddel foi autorizado pelo relator do caso, ministro Edson Facchin, a deixar a penitenciária da Papauda, onde está preso, para acompanhar os depoimentos do processo. O próximo é o depoimento do próprio Geddel, marcado para 9 de outrubro.
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