Ação do MPF pedia sentença por atos de improbidade administrativa, apontando que o magistrado teria obtido vantagens com esquema

Em resposta à ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), a Justiça condenou  o ex-desembargador Júlio César Cardoso de Brito a perda de aposentadoria. O magistrado é acusado de favorecer esquema criminoso liderado por Carlinhos Cachoeira entre 2010 e 2012.

De acordo com o MPF, o então desembargador obteve vantagens patrimoniais indevidas em razão do exercício do cargo de juiz membro do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª região.

Segundo apontam as investigações, Júlio César Cardoso Brito atuava na facilitação jurídico-processual para a organização criminosa liderada por Cachoeira.

A Ação por Improbidade Administrativa (AIA), ajuizada pelo MPF em dezembro de 2013, decorre da Operação Monte Carlo.