Mudança traz mais qualidade de vida ao paciente e menos custos
Um estudo apresentado em junho nos Estados Unidos mostrou que um tratamento mais curto para o câncer de mama pode ter o mesmo resultado de tratamentos mais longos. Ele sugere que o tempo de tratamento de tumores HER2 positivo seja reduzido pela metade: de um ano para seis meses.
Esse é o um dos tipos de câncer mais comuns na mama — responde por cerca de 20% dos casos, ou 12 mil pacientes todos os anos no Brasil. Para o oncologista, Dr. Ruffo de Freitas Júnior, o estudo era o que faltava para que o protocolo de tratamento fosse efetivamente alterado. “Do meu ponto de vista, o estudo está muito bem conduzido e ele nos dá uma possibilidade real de fazer a medicação por menos tempo”, comemora.
Segundo o especialista, médicos aguardam que o estudo seja publicado para que se tenha maior acesso às análises.
De acordo com o Dr. Ruffo, em Goiás cerca de 1600 pacientes são diagnosticados todos os anos com câncer de mama. Dessas, 20% possuem o tumor HER+ e poderiam se beneficiar com menor tempo de exposição ao tratamento.
A mudança significaria, além de mais qualidade de vida, redução nos custos com a doença. “Hoje um tratamento desse tipo fica em torno de R$ 250 mil, se diminuirmos o tempo teríamos uma economia entre R$ 120 e R$ 150 mil reais. Isso, na saúde pública, poderia ser investido em muita coisa”, finaliza.
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