Estudantes de Medicina espancam e matam professor de Educação Física
12 outubro 2015 às 18h41
COMPARTILHAR
Mauro Costa Júnior, de 23 anos, não teve como reagir à agressão. A Polícia já sabe quem cometeu o crime
O jornal “O Dia” informa que o professor de Educação Física Mauro Costa Júnior [foto ao lado; reprodução], de 23 anos, foi assassinado por estudantes de um curso de Medicina de Cascadura, no Rio de Janeiro. O fato ocorreu durante a festa das Olimpíadas Regionais de Estudantes de Medicina (Orem), na cidade de Vassouras, no Estado do Rio de Janeiro.
Mauro Costa Júnior teria sido espancado pelo menos por 30 estudantes e a polícia já tem pistas dos agressores. O jovem teria sido se desentendido com alguns estudantes, durante a festa, no Parque de Exposições de Vassouras. Os jovens invadiram seu alojamento e o espancaram até matá-lo.
Os jogos, segundo o jornal, “reúnem 23 faculdades do Rio e do Espírito Santo”. Comenta-se que, além do excesso de bebida, o consumo de drogas surpreendeu até a polícia. Pelo menos 7 mil estudantes participaram das Olimpíadas.
“O Dia” colheu depoimentos de estudantes publicados em redes sociais. “Jovens, sem ao som de músicas alucinantes, fazem orgias, consomem álcool e drogas de forma inacreditável, e depois se transformam em galos de brigas em tudo quanto é canto de Vassouras”, diz a estudante Gracciely Moraes. “Falta de civilização não é culpa do Orem, que movimenta o comércio, a infraestrutura e setor imobiliário na cidade”, frisa o estudante Anacleto Dias.
Segundo “O Dia”, “eventos envolvendo estudantes de medicina em festas no Sul Fluminense estão se tornando cada vez mais polêmicas. A maioria termina em brigas e com a presença da polícia, acionada por moradores. Em Volta Redonda, por exemplo, moradores do bairro Jardim Amália iniciaram abaixo-assinado contra festas em plena área residencial promovida rotineiramente por estudantes de uma república, na altura do número 246 da Rua Almirante Barroso”.
“O som altíssimo e a até altas horas, em qualquer dia da semana, se tornou um calvário para a vizinhança. Os estudantes não respeitam ninguém, nem idosos e acamados que moram nas imediações”, sublinha Gildete Marcondes. Ela reside “mora num prédio de sete andares em frente a república. A Polícia Militar informou que sempre tem atendido os moradores, quando acionada”.