Professora universitária destaca que o período escolar é o momento propício para ensinar a cuidar do dinheiro

Foto: Reprodução
Educação Financeira é um tema que está em alta na Capital desde a aprovação da lei na Câmara Municipal, que a torna obrigatória no currículo escolar. A lei institui a realização de atividades extracurriculares sobre o código de defesa do consumidor e educação financeira nas escolas de Goiânia.
Silmara Epifânia, que foi técnica em Assuntos Educacionais na Universidade Federal de Goiás (UFG), tem uma empresa que contempla as intenções da lei recém-aprovada. A empresa, que está incubada na universidade, se propõe a ensinar matemática às crianças por meio de jogos lúdicos. Em parceria com a UFG, a professora instiga as crianças a já terem um contato com a educação financeira.
Para ela, é importante um projeto com esse, porque “as crianças já entendem desde cedo como é lidar com tudo o que ela tem e ganha”. Para a professora isso vai fazer com que os estudantes entendam como eles podem minimizar problemas financeiros.
“É importante também apresentar outros meios de moeda, ensinar o que se pode trocar”, afirma. Segundo ela, esse ensino também é relevante para que as crianças aprendam a aplicar tudo o que elas recebem dos pais. “E a escola é um momento propício para isso”, finaliza.
O projeto
O deputado Eduardo Prado (PV) conseguiu aprovar seu projeto de lei na Câmara, no começo do mês de setembro, para a promoção de atividades extracurriculares sobre educação financeira. Além disso, o projeto também coloca o código de defesa do consumidor como objeto de estudo nas atividades a respeito nas escolas.
O Projeto Lei também regulariza que as atividades sejam realizadas todo mês de março, que é o mês do consumidor. O dia 15 de março é oficialmente o Dia Mundial do Consumidor, criado em 1972 pelo presidente estadunidense John Kennedy.
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