Neste sábado, 26, entre 9h e 12h, o Instituto Bacae vai oferecer uma oficina de escrita criativa voltada para mulheres negras, na sua sede, localizada na Avenida Cora Coralina, no Setor Sul, em Goiânia. A atividade será conduzida por Mel Gonçalves, atriz, poetisa, roteirista e performer, e tem como objetivo proporcionar um espaço para que as participantes explorem suas vivências, fortaleçam sua identidade e expressem suas narrativas por meio da escrita.

A oficina é gratuita, e as inscrições podem ser feitas pelo site oficial do projeto acessando esse link. São 15 vagas disponíveis, sendo duas reservadas para pessoas com deficiência. As inscritas devem ter mais de 18 anos, se identificar como mulheres e se autodeclarar negras ou pardas.

A oficina faz parte do projeto “Ponto de Cultura Bacae”, que busca promover o acesso à cultura e incentivar a criação artística entre grupos historicamente marginalizados. O projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, através da Secretaria de Estado da Cultura, e tem uma programação contínua até dezembro, que inclui uma oficina de dança, marcada para 9 de novembro, e duas residências criativas.

A oficina de dança será conduzida pelo coreógrafo João Paulo Amorim, com foco no público LGBTQIA+, e a residência artística “Qual o Tamanho da Sua Pressa?”, liderada por Ingrid Costa, será voltada para o desenvolvimento criativo de artistas com diversas experiências.

Além disso, a programação também inclui uma residência voltada para a criação de um game eletrônico, com a participação de profissionais como Marck Al e Adriano de Regino. A residência se estenderá de 23 de novembro a 14 de dezembro e buscará desenvolver o jogo “INARA”, que aborda a cultura indígena brasileira através de narrativas e elementos folclóricos, promovendo uma imersão criativa em um campo inovador dos jogos digitais. A proposta visa unir arte e tecnologia, fortalecendo a etapa inicial do processo criativo no desenvolvimento de um produto cultural.

O workshop de escrita criativa deste sábado não apenas oferece um espaço de expressão, mas também se insere em um contexto mais amplo de inclusão e representatividade no campo cultural. A atividade é uma oportunidade para refletir sobre a importância de dar voz a grupos que historicamente enfrentam barreiras, criando uma plataforma de empoderamento e de compartilhamento de experiências.

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