O cientista Joe Dituri, de 55 anos, passou 100 dias debaixo d’água. O experimento foi parte de uma pesquisa de biomedicina, porque Dituri queria conferir os benefícios e malefícios de um longo período submerso. As informações foram divulgadas pelo Fantástico.

“É isso que o oxigênio hiperbárico faz. Diminui os marcadores inflamatórios do organismo. Dormi muito bem. Além disso, eu tive um aumento de testosterona no corpo”, conta o cientista.

Sendo assim, ele passou cerca de três meses em uma casa aquática, sem subir para a superfície. Ele ficou no Jules’Undersea Lodge, na Flórida, o único hotel submarino dos Estados Unidos. O local possui ambientes, como copa, com geladeira, máquina de café, e até pia.

Dituri afirma que foi espetacular, rejuvenescedor e que o seu sono melhorou muito nesse período de confinamento. Entretanto, ele voltou a superfície com menos altura do que entrou, devido à pressão, que era duas vezes a normal.

Ao contrário dos astronautas, que ficam mais altos após algum tempo em gravidade zero, Dituri ficou quase dois centímetros mais baixo após o experimento. Depois, levou cerca de seis meses para começar a recuperar a altura.

Além da altura, os seus níveis de colesterol e cortisol (hormônio do stress) caíram. Quanto a melhora na qualidade do sono, ele afirma que agora tem 60% de sono profundo, muito melhor do que prévio ao experimento.

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