Servidores da Saúde e Educação estão sem trabalhar desde o início da semana passada. Sindicatos não querem abrir mão de direitos adquiridos

Os servidores municipais da Saúde e da Educação fazem novo protesto na sede Paço Municipal nesta quarta-feira (22/4). Os trabalhadores pressionam a gestão municipal para que a pauta de reivindicações dos grevistas seja atendida.  A expectativa dos representantes é que o prefeito Paulo Garcia (PT) inicie diálogo sobre a pauta da greve.

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde) fazem passeata entre a Câmara de Vereadores e a sede do Poder Executivo. “Continuamos mobilizados para pressionar. Queremos receber pelo menos uma proposta da prefeitura”, informou o comando de greve, que está parado desde a última terça-feira (13).

Entre as exigências estão melhores condições de trabalho e de assistência à população; o pagamento integral e retroativo da data base de 2014 e 2015; cumprimento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV); piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE); auxílio-insalubridade; auxílio-movimentação; alimentação de qualidade; abono especial; manutenção do quinquênio em 10%.

Educação

Já o Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Simsed) realiza saraus, apresentações musicais, oficinas de cartazes e de dramatização em frente à Prefeitura de Goiânia.

Professores e funcionários da Rede Municipal de Educação paralisaram os serviços no dia 14. O movimento atinge 203 escolas, o que corresponde a 56% da rede paralisada. A principal motivação da greve é o Decreto nº 2.718, que corta alguns benefícios e direitos dos servidores municipais, como licenças e gratificações.

Outro ponto ressaltado pelo movimento é o não cumprimento da promessa de Campanha de construir Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Segundo eles, o prefeito inaugurou apenas 10% das unidades prometidas.