A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpre 47 mandados de prisão e 50 de busca apreensão em uma megaoperação contra uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes por telefone e lavar dinheiro. A polícia também realiza o sequestro de R$ 7 milhões em bens.

As investigações começaram após suspeitos utilizarem dados de uma influenciadora digital de Santa Catarina para aplicar o golpe do novo número contra sua mãe. A vítima, uma idosa, teve prejuízo de R$ 125 mil.

A Polícia Civil mobilizou 250 agentes para cumprir os mandados judiciais em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Porangatu, Jaraguá, Santa Helena, Britânia, Magé (RJ) e Barra do Garças (MT). De acordo com a PC, essa é a maior operação realizada neste ano.

Segundo informações da Polícia Civil, houveram prisões em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Porangatu, Jaraguá, Santa Helena e Britânia. Fora de Goiás, houve prisão no Rio de Janeiro capital.

Colaboração

Embora a competência para investigar o crime de estelionato seja do aparato policial no local de residência da vítima, a Polícia Civil de Goiás vai colaborar com os demais estados em outras investigações. “Vamos compartilhar as provas com todas as polícias civis do Brasil que necessitarem”, garantiu o delegado. “Eles (os suspeitos) podem responder por outros crimes em outros estados também”.

Segunda fase da Operação Paenitere

Essa é a segunda fase da Operação Paenitere (arrepender-se, em latim). A primeira, deflagrada em fevereiro de 2022, cumpriu 13 mandados contra um grupo de criminosos que aplicava o golpe novo número. Segundo as investigações, o grupo criminoso está presente em Goiás e em outros estados brasileiros.

Veja o momento de uma das prisões

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