Governador defendeu gestão compartilhada e continuidade de processo de seleção até que se encontrem organizações qualificadas para a prestação de serviço

Em entrevista ao portal Mais Goiás, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) garantiu que não desistirá de implantar Organizações Sociais (OSs) na rede pública de educação. “Em hipótese alguma nós vamos recuar de uma boa ideia. Na verdade, em qualquer circunstância, toda mensagem realmente enseja contraditório, enseja discordância, até que ela prove ser boa pra sociedade”, defendeu.

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Marconi ressaltou que a boa experiência das OSs na saúde dá motivação para a implantação deste modelo de gestão também em outras áreas. “O que nós estamos propondo é uma mudança qualitativa na Educação, levando em consideração os parâmetros das mudanças que fizemos na área da Saúde. Os hospitais do Governo estadual hoje são hospitais de excelência, porque nós temos uma gestão eficiente humanizada e qualificada, prestando serviço a quem precisa, do setor público, que é povo, o cidadão comum”, afirmou ele.

“Queremos na educação uma gestão nova, eficiente, os filhos dos trabalhadores possam ter igualdade de oportunidades em relação aos filhos dos mais ricos, estudando em uma escola boa que lhe dê condições de chegar a uma boa universidade e depois de ter acesso a um bom e qualificado emprego”.

Além de defender as OSs, Marconi também destacou que é importante se informar sobre o modelo para conhecê-lo melhor. “Os contratempos existem, a desinformação também acaba ajudando, colaborando com isso. Por outro lado, alguns segmentos ideológicos que não querem a mudança protagonizam um debate que muitas vezes distorce a realidade”.

Outro ponto comentado por Marconi foi o processo de escolha das OSs que, segundo ele, deve ser prolongado até que sejam encontradas organizações realmente adequadas para a prestação do serviço. “Há um compromisso muito sério no governo, no sentido de levar para a Educação, OSs muito bem qualificadas, que possam objetivamente atender aos nossos pré-requisitos e cumprir a missão de prestar um bom serviço aos alunos”, pontuou.

“Nós não titubeamos em desqualificar as OSs que se apresentaram e pedimos que fossem reformulados os processos, a fim de que quando fizermos o novo chamamento, a gente tenha a certeza de que as OSs escolhidas vão cumprir com todos os parâmetros que estão estabelecidos nesse projeto”, explicou ele.