Órgão deve intermediar negociações entre categorias e prefeitura. Reunião com o prefeito Paulo Garcia está prevista para a próxima quarta-feira (22/4)

A greve dos servidores municipais da Saúde de Goiânia completa uma semana nesta segunda-feira (20/4). Está prevista para a tarde de hoje uma reunião entre as entidades sindicais e o Ministério Público (MP), o órgão deve intermediar as negociações entre os trabalhadores e a Prefeitura de Goiânia. As categorias têm reunião marcada com o prefeito Paulo Garcia (PT) na próxima quarta-feira (22).

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Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), cerca de 5 mil do total de 8 mil servidores do município aderiram à paralisação até o momento. Além deles, o Samu e os odontólogos também cruzaram os braços na última quinta (16) e os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no último domingo (19). A estimativa é que 700 dos 1,2 mil médicos vinculados à SMS aderiram à paralisação.

A greve deve seguir até que a prefeitura atenda às reivindicações das categorias. As exigências deles são por melhores condições de trabalho e de assistência à população; data-base de 2014 e 2015 com retroatividade; cumprimento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV); piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE); auxílio–insalubridade; auxílio–movimentação; alimentação de qualidade; abono especial; manutenção do quinquênio em 10%.

As próximas ações dos trabalhadores incluem protesto com carreata em direção ao Paço Municipal no dia da reunião com o prefeito, assembleias e protestos em frente ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e ao MP.