Este será o quinto ato promovido pelo Sindsaúde desde a deflagração da greve dos servidores municipais da saúde no último dia 11

Os trabalhadores municipais da Saúde do Ciams Novo Horizonte planejam uma manifestação no local nesta sexta-feira (20/6). Articulado pelo Sindsaúde, este será o quinto ato promovido pelo sindicato desde a deflagração da greve dos servidores municipais da saúde no último dia 11 – já houve manifestações no Cais Amendoeiras, Cais Curitiba, no Paço Municipal e na Câmara Municipal.

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Entre as reivindicações, os servidores pedem auxílio-movimentação; insalubridade; data-base 2014; condições adequadas de trabalho; inclusão de categorias não contempladas no Plano de Carreiras e a sua aplicação, revogação dos artigos 99 A e 98 B da lei que trata da incorporação de gratificação para cargos de chefia e confiança; e a inclusão das gratificações dos servidores administrativos da Saúde conforme lotação. Os profissionais também reclamam de um processo de terceirização que teria começado no Ciams do Novo Horizonte.

Também estão à frente do movimento Sindicato Enfermeiros de Goiás (Sieg), Sindicato dos Farmacêuticos No Estado De Goiás (Sinfar), Sindicato dos Psicólogos do Estado de Goiás (Sinpego) e Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego). Com a paralisação, somente urgências e emergências têm sido atendidas nas unidades de saúde do município.

Desde a deflagração da greve, os servidores afirmam que a prefeitura tem se negado a abrir um canal de comunicação. No entanto, em nota divulgada na última sexta-feira (13/6), a Secretária Municipal de Saúde (SMS) garantiu que sempre esteve aberta ao diálogo com os trabalhadores e que todos as reivindicações já foram discutidas.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que em nenhum momento se furtou ao diálogo com as categorias da saúde e que o canal de negociação continua aberto.

A SMS também informa que todos os pontos de reivindicação das entidades sindicais (insalubridade, data-base, plano de cargos e segurança nas unidades) já foram discutidas, pactuadas e deliberadas na Mesa Municipal de Negociação Permanente, da qual fazem parte as entidades sindicais de saúde.

A SMS alerta que a legislação assegura manutenção de 100% do serviço de urgência e emergência mesmo em estado de paralisações. Se não houver acordo com as entidades, a secretaria vai apelar à justiça para normalizar o atendimento.