Partido quer ampliação de diálogos e construção de chapa para crescimento na representação dentro da Assembleia e na Câmara Federal

Lideranças do Partido dos Trabalhadores | Foto: reprodução

Com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, na última segunda-feira, 8, que anulou todas as condenações relacionadas às investigações da Operação Lava Jato e que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as lideranças políticas do Partido dos Trabalhadores (PT), não descartam a influência no cenário goiano.

A presidente do Partido dos Trabalhadores em Goiás, Kátia Maria destaca que a decisão mexeu no jogo político. “Mexe no jogo político a nível nacional porque ninguém pode negar a liderança de Lula, e isso tem influência em todos os estados não somente em Goiás. Eu acredito que passa a ter uma outra forma de analisar a conjuntura política, mexe no tabuleiro político”, afirma a líder.

Kátia ressalta ainda, que isso terá reflexo no diálogo com outros partidos. “Eu tenho conversado com os partidos de esquerda e nós queremos ampliar esse diálogo, que é um momento político que a nossa democracia está comprometida, então eu defendo que essas forças progressistas, não necessariamente fazer alianças partidárias para eleição, mas a defesa da democracia. Aliança eleitoral é uma outra conversa que é 2022, mas que acredito que mexe sim no tabuleiro e no jogo político”, pontua.

A presidente cita a capilaridade do partido que vem trabalhando para formar uma chapa proporcional de deputados estaduais e federais. “Queremos ampliar a nossa representação na Assembleia e na Câmara Federal, mas com toda certeza a presidência da República é uma prioridade bem clara”, disse.

Fortalecimento

A deputada Estadual, delegada Adriana Accorsi (PT), também concorda que o cenário muda tanto nacionalmente quanto no âmbito estadual e afirma possibilidade de fortalecimento partidário. “Acredito que vai facilitar e estimular uniões aqui que se relacionam e convidam também as chapas aqui com a união das forças democráticas. Eu acredito que vai fazer com que a gente tenha maior possibilidade de unir forças democráticas, talvez no primeiro turno, talvez no segundo turno”, destaca.   

O vereador Mauro Rubem (PT), disse que a decisão é animadora e vai de encontro com o projeto de retomada nacional e estadual do partido. “Essa decisão nos anima para reverter o que nós temos hoje no país e com certeza aqui em Goiás. Espero que agora nós possamos voltar a ter uma atividade política de fato vertente em todo o país”.

Já o deputado Federal, Rubens Otoni (PT) não vê uma influência específica, porém, não descarta a renovação de forças pelo partido. “Não há influência específica em Goias. Fortalece o PT em todo o país que já tinha Fernando Haddad como um excelente candidato e recebe agora o reforço do Lula que dispensa comentários”, conclui.