Epidemia já matou mais de 170 pessoas e infectou aproximadamente 7,7 mil

A imagem do coronavirus da linhagem 2019-nCoV mostram partículas virais infectando células de pulmão humanas. Barras de aumento indicam 100 nanômetros e 1 micrômetro | Foto: Reprodução/New England Journal of Medicine

O Coronavírus fez com que Wuhan, na China, se tornasse o epicentro da epidemia que já matou mais de 170 pessoas e infectou aproximadamente 7,7 mil. Nos hospitais, corredores lotados, pacientes abandonados e uma espera interminável e angustiante. 

De acordo com o Jornal Independent, trabalhadores chineses da área da saúde estão usando fraldas para adultos porque não têm tempo de ir ao banheiros. Outros usam para não precisarem tirar seus trajes e correrem o risco de serem infectados.

Com essa situação, fabricantes brasileiros de máscaras e luvas cirúrgicas, aventais hospitalares e roupões começam a relatar aumento no interesse pelos produtos. De acordo com o CEO da Futura Distribuidora de Medicamentos e Produtos Hospitalares, Valter Luis Macedo de Cavalhaes Pinheiro, a alta demanda da China já está impactando nos fabricantes e distribuidores brasileiros.

Hospitais públicos e privados sentirão a escassez desses produtos

“Tenho recebido várias ligações diariamente perguntando se temos esses itens. Dentro de uma semana ou duas, nossos hospitais públicos e privados sentirão a escassez desses produtos”, afirma Valter.

Os mercados de luxo, beleza e outros setores mais expostos aos gastos de turistas chineses também foram atingidos pelo coronavírus. Nas Bolsas pelo mundo todo, ações de empresas como LVMH, da Louis Vuitton, a Kering, da Gucci, e a coreana de cosméticos Amorepacific já sentiram o baque.