Dívida do Estado atinge menor patamar em 20 anos, aponta balanço fiscal
25 janeiro 2018 às 15h39

COMPARTILHAR
Segundo superintendente do Tesouro, em 1997 Goiás precisava de 3,52 orçamentos anuais para liquidar suas dividas e hoje, menos de um orçamento
A dívida consolidada do Estado atingiu o menor patamar em 20 anos. É o que aponta o Balanço Fiscal de 2017, apresentado pela equipe econômica do governo de Goiás no início desta semana.
Sob a gestão do governador Marconi Perillo (PSDB), com medidas de austeridade, ajuste fiscal, corte de gastos, principalmente a partir da crise nacional de 2014, o governo controlou o endividamento do Estado, que caiu ao menor patamar em 20 anos. O governo conseguiu reduzir a dívida em R$ 1,09 bilhão no ano de 2017.
O superintendente do Tesouro Estadual, Oldair Marinho, apresentou um quadro da evolução dos números, a partir de 1997, fazendo a relação dívida/receita. Ele explicou que em 1997 o Estado precisava de 3,52 orçamentos anuais para liquidar suas dividas, e hoje empenha apenas 0,92 (menos de um orçamento anual) para a mesma obrigação.
Na contramão de Estados brasileiros que continuam mergulhados na crise econômica, Goiás conseguiu economizar, aumentou a arrecadação, reduziu o peso da dívida pública no orçamento, e ainda dobrou os investimentos em 2017. Marconi destinou R$ 1,27 bilhão para obras de infraestrutura em 2017, contra R$ 520 milhões de 2016. Por outro lado, a receita estadual superou a meta da LDO em R$ 740 milhões.
PIB Goiano
O PIB goiano, que é a soma de todas as riquezas produzidas no Estado, cresceu 10 vezes desde 1999, primeiro mandato do governador Marconi Perillo, saltando de R$ 17,4 bilhões para R$ 178 bilhões, em 2017.
A balança comercial, por sua vez, cresceu, no mesmo período, mais de 20 vezes, saltando US$ 384 milhões para US$ aproximadamente 8 bilhões. O número de países com os quais Goiás mantém relações comerciais passou de 50, em 1998, para 145, em 2015.