Diplomado, Roberto Naves adianta cortes na máquina e promete gestão enxuta
16 dezembro 2016 às 21h36
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Em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira, o empresário falou sobre as medidas que pretende tomar assim que assumir a Prefeitura de Anápolis no dia 1º de janeiro
O prefeito eleito em Anápolis, Roberto Naves (PTB), também conhecido por Roberto do Órion, adiantou, durante solenidade de diplomação na noite desta sexta-feira (16/12), medidas que pretende tomar logo que assumir a prefeitura no próximo dia 1º. Em entrevista, o petebista disse que pretende enxugar a máquina com cortes que abrangerão cerca de 30% da máquina administrativa, incluindo secretarias.
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Outra ação imediata que Roberto citou à imprensa diz respeito à criação de uma Assessoria de Crescimento do município, que comportará todas as pastas, e estará diretamente ligada ao Distrito Federal. A ideia é trazer investimentos para a cidade, a exemplo do que a gestão de Maguito Vilela (PMDB) fez em Aparecida de Goiânia.
“Anápolis não pode aceitar ficar parada e muito menos ser a terceira cidade do Estado. Temos que trabalhar sempre para ser a primeira”, asseverou o prefeito eleito. Ainda sobre o aporte de recursos para a cidade, Roberto contou que conseguiu, somente após o período de eleições, cerca de R$ 4 milhões em investimentos.
Desde que venceu o atual prefeito João Gomes (PT) nas urnas, o petebista tem se dedicado a agendas em Brasília e no Estado em busca de parcerias e verbas, o que tem proporcionado bons resultados.
Ele conta também que já possui todo o secretariado em mente, mas que só irá revelar os nomes a partir do dia 28 de dezembro. “Antes disso, não posso divulgar porque não quero ocupar os meios de comunicação nessa discussão, nessa especulação no que diz respeito ao meu secretariado. Ainda temos uma gestão que está acontecendo e um prefeito administrando.”
Sobre o período de transição, Roberto afirma que o atual prefeito não colocou nenhum tipo de obstáculo e amenizou um possível déficit nos cofres públicos deixado por seu futuro antecessor. “Sabemos que o País passa por uma crise financeira e a cidade não é diferente. E será possível resolver esses problemas por meio de uma gestão moderna”, destacou.
Questionado de forma incisiva sobre a dívida deixada por João Gomes, ele reiterou que prefere não falar em valores, não ainda. Precavido, o prefeito eleito diz que pretende cometer nenhum tipo de injustiça e, por isso, aguardará o dia 1º de janeiro, quando terá noção real dos números.
Cautela também define o posicionamento de Roberto quanto à escolha da nova presidência da Câmara Municipal de Anápolis, que hoje tem um petista à frente. Durante entrevista, o futuro gestor já sinalizou que não irá interferir na escolha dos vereadores. Para ele, todos os parlamentares eleitos são “extremamente esclarecidos” e vão saber o que é melhor para o Legislativo anapolino.
“Até o momento, não presenciei nenhum tipo de articulação que pudesse estar prejudicando nosso trabalho. Então, a partir do momento que os vereadores estão articulando entre eles e se posicionam de forma que facilite nosso trabalho, não há motivos para interferência”, finalizou.