Dilma chama pedidos de impeachment de “pedaladas políticas”
15 outubro 2015 às 11h06
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A presidente afirmou que não existem acusações suficientes para derrubar seu governo
Luane Caldas
Após ter decisão do impeachment adiada em reunião da Câmara de Deputados, Dilma Rousseff (PT) afirmou que as tentativas de derrubar seu governo não passam de “pedaladas políticas” da oposição.
A presidente afirmou, na última quarta-feira (14/10), que “não existem acusações suficientes que justifiquem o processo de um impeachment”, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo em Campinas.
“Nós achamos que não existe nenhuma base, nenhuma materialidade, nenhum elemento para se pedir um processo de impedimento em relação ao meu mandato. Nós consideramos que é de fato uma medida muito casuística, não só casuística, mas golpista”, justificou.
A petista declarou que as chamadas “pedaladas fiscais” foram feitas por todos os governos que a antecederam, e esclareceu que “a prática consiste em utilizar bancos públicos para pagar despesas que seriam do governo, como pagamentos de programas sociais.”
Torcida do Contra
Com os ânimos acirrados, a presidente acrescentou ainda que a oposição “torce para o pior do Brasil” e “só pensa em si mesma”.
“Partes da oposição, eu não digo que é toda a oposição, partes da oposição, torcem para o quanto pior melhor, aprovam medidas que quando estavam no governo não defendiam e eram contra. Então, torcer para o quanto pior melhor, é sempre torcer para o melhor para si mesmo e o pior para a população. Isso não está certo”, arrematou.