Devendo a bancos, juíza do caso de Deolane e Gusttavo Lima é condenada
27 setembro 2024 às 10h50
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Andrea Calado da Cruz, juíza conhecida por expedir mandados de prisão envolvendo figuras públicas como a advogada Deolane Bezerra e o cantor Gusttavo Lima, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a pagar uma dívida bancária. O caso gerou repercussão e teve início com uma ação judicial movida pelo Bradesco em 2022.
De acordo com os autos da Ação nº 0128494-74.2022.8.17.2001, a magistrada firmou um contrato com o Bradesco em junho de 2020, no valor total de R$ 115.281,56, estabelecendo parcelas mensais de R$ 4.123,08. Porém, a juíza deixou de cumprir com os pagamentos a partir de março de 2021. O Bradesco, ao ajuizar a ação, informou que a dívida já havia crescido para R$ 179,7 mil até a data do processo.
Em 27 de abril de 2023, a 5ª Vara Cível da Capital recebeu o pedido do banco, condenando Andrea a pagar o valor devido, além de R$ 2 mil referentes a honorários advocatícios e as custas processuais. O processo tramitou à revelia, uma vez que a juíza não apresentou defesa, o que resultou na presunção da veracidade das alegações feitas pelo Bradesco. A sentença, proferida pela juíza Kathya Gomes Velôso, destacou a inexistência de contestação e a evidência dos documentos apresentados pelo banco.
O despacho datado em 15 de julho de 2024, a 5ª Vara Cível intimou Andrea a quitar o débito em um prazo de 15 dias, sob pena de multa de 10% e honorários de advogado em percentual semelhante. Até o presente momento, no total a dívida soma cerca de R$ 230,2 mil, considerando os acréscimos legais.
Adicionalmente, Andrea Calado enfrenta outro processo no TJPE, referente a uma execução de título extrajudicial que envolve o Banco do Brasil, relacionada a um empréstimo no valor de R$ 938 mil. Essa situação piora ainda mais o contexto financeiro da juíza, que agora se vê em uma posição delicada, tanto em sua vida pessoal quanto em sua carreira profissional.
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