Briga entre PMs deixou cinco feridos no estabelecimento, no Setor Marista, neste final de semana

O delegado Waldir Soares, do 8º DP de Goiânia, ouviu nesta terça-feira (1º/7) três pessoas envolvidas no tiroteio ocorrido entre sábado (28) e domingo, no Samauma Bar. Prestaram depoimento dois seguranças do estabelecimento e o policial militar que teria sido o pivô do episódio.

Na ocasião, uma briga entre os PMs Ricardo Batista Valadão, Francyelton de Castro Noleto e Francisco Vagnério dos Santos, amigo de Francyelton, terminou com os três atingidos. Além deles, dois os dois seguranças do local, Ricardo Balbino da Silva, e Laís Amanda Santos, também foram feridos.

De acordo com o delegado, o policial e os seguranças deram versões diferentes sobre o ocorrido. O PM Valadão afirmou que estava no Samauma com a família e amigos quando houve uma desavença com Santos, que o teria surpreendido com um soco e então apontado uma arma para seu rosto. Valadão teria conseguido se desvencilhar do algoz e atingi-lo. Noleto teria então chegado para ajudar Santos e o episódio terminou com os três feridos, além dos dois seguranças, ainda dentro do estabelecimento.

Já os seguranças declararam que a briga entre os policiais teria se iniciado próximo ao banheiro do estabelecimento, quando Valadão sacou a arma e efetuou disparos contra Santos, que teria revidado. Quando Valadão saiu do local, se deparou com Noleto, e outra briga teria começado, inicialmente com socos, mas acabou em nova troca de tiros. Foi então que os seguranças foram atingidos.

Santos foi alvejado na perna direita; Valadão, na perna esquerda; Noleto, na perna, abdome e braço. Um dos seguranças foi ferido na perna esquerda e o outro no pé esquerdo. No dia do incidente, foram apreendidos uma pistola .40 e munições, de Santos; e uma pistola .380, dois carregadores e munições, de Noleto. Este último passou por cirurgia e permanece hospitalizado.

Santos deve ser ouvido nesta quarta-feira (2).