O delegado Carlos Alfama, titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), descartou a participação da Perdomo Doces nas mortes de Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves, ocorridas no último domingo, 17, em Goiânia.

Mãe e filho consumiram uma sobremesa da empresa, manifestaram sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais e, em seguida, faleceram. A informação foi passada a jornalistas presentes na DIH.

É importante ressaltar, no entanto, que oficialmente a Polícia Civil (PC) ainda conduz as investigações em sigilo.

Conforme relatado no boletim de ocorrência pela esposa de Leonardo, Eliane Alves, a nora Amanda Partata, grávida, também ingeriu o doce, mas não necessitou de internação e retornou à sua cidade natal, Itumbiara, no sul de Goiás.

Leonardo, 58 anos, foi levado ao Hospital Santa Bárbara na noite de domingo, mas não resistiu. Luzia Alves, 86 anos, chegou a ser internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI), mas também veio a óbito.

A doceria informou que retirou o lote de produtos sob investigação após as mortes. O Procon, após inspeção em uma das unidades da Perdomo e na fábrica da loja, afirmou não ter encontrado irregularidades.

Mariana Perdomo, proprietária da empresa, se manifestou nas redes sociais após o falecimento dos clientes. Ela destacou o interesse da doceria, assim como dos familiares das vítimas, na “busca pela verdade”.

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