Defesa de general suspeito de planejar matar Lula e Alckmin diz que plano não foi apresentado a ninguém
31 dezembro 2024 às 16h02
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A defesa do general Mario Fernandes, preso por suspeita de participar de um suposto plano de golpe de Estado que culminaria na morte de Lula e Alckmin, afirmou que o plano golpista não foi apresentado a ninguém. Os advogados de Mario fizeram a afirmação ao pedir a soltura do general ao Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a Polícia Federal, um documento chamado “Punhal Verde e Amarelo” consistia em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin antes da posse deles. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
Os advogados do militar também disseram ao STF que o plano não tem relação com a operação Copa 2022, que teria monitorado Alexandre de Moraes. A defesa do general diz que ele não participou dessa ação.
Mario Fernandes foi indiciado pela PF por suposta participação na rama golpista e está preso preventivamente desde novembro. De acordo com o relatório final da investigação, ele “teve atuação de extrema relevância no planejamento de Golpe de Estado e ruptura institucional”.
A defesa dele, no entanto, alega que o militar “nunca articulou plano para Golpe de Estado ou de suposto monitoramento de qualquer autoridade pública”. Os advogados também dizem que “ninguém teve acesso ou conhecimento da minuta encontrada no HD” e que Fernandes “não teve qualquer participação ou conhecimento relacionado ao evento denominado ‘Copa 22′”.
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