Segundo presidência da SRB, processo garante à presidente Dilma oportunidade “democrática de se defender das graves acusações contra si e seu governo”
O encaminhamento da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional parece ser uma decisão prudente, segundo a Sociedade Rural Brasileira (SRB), em nota divulgada na quinta-feira (3).
Segundo a instituição, o cenário é consequência natural da sucessão de graves acusações que pesam sobre a petista, além dos inúmeros desvios de conduta por parte de aliados ao governo federal.
Presidente da instituição, Gustavo Diniz Junqueira avalia que a ação deflagrada pelo presidente Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantirá à Dilma a oportunidade “democrática de se defender das graves acusações contra si e seu governo”.
“O Brasil não pode ficar paralisado e a serviço de interesses particulares. Somos uma das nações mais importantes do planeta. Portanto, as decisões precisam ser tomadas para o País chegar a uma resolução para o atual impasse político e reconstruir as bases para o desenvolvimento”, avalia o dirigente.
O posicionamento se junta ao de outras entidades, como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se manifestaram após a decisão de Cunha, anunciada na última quarta-feira (2).
Na quinta-feira (3), em sessão na Câmara, foi lido o pedido de impeachment contra a petista, protocolado por três juristas. A aceitação por parte de Cunha de dar continuidade veio após o peemedebista perceber que seria derrotado no Conselho de Ética da Casa, onde tramita processo de cassação de seu mandato por práticas de crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Leia mais:
Dilma diz que recebeu com indignação abertura de processo de impeachment
Ruralistas sendo ruralistas. Mas tome lição dona Dilma, que se vender a Kátia Abreu não resolveu nada, porque você continua com o pires na mão.