Imbróglio que se arrasta na Angola levou cerca de 100 pastores para as ruas. Patrimônio das igrejas do país estaria sendo vendido sem diálogo com angolanos

Templo de Salomão: a sede mundial da Igreja Universal do Reino de Deus | Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Pastores e obreiros da Igreja Universal na Angola protagonizaram no último sábado, 28, protestos contra lideranças da instituição. Segundo o Jornal de Angola, os religiosos reclamam do que consideram estar sendo a execução de série de más práticas da gestão brasileira. Além disso, há acusação de que o bispo representante de Edir Macedo no país, Honorilton Gonçalves, teria cometido racismo.

De acordo com o site, metade do patrimônio da Igreja foi vendido sem conhecimento dos membros da igreja na Angola. Um mês antes do protesto, líderes angolanos apresentaram um manifesto em que faziam solicitações de mudanças dos moldes de gestão, mas não houve retorno.

“É inaceitável que uma igreja de direito angolano, 90 por cento dos membros da direção brasileiros”, disse um dos manifestantes ao Jornal de Angola.

Outro ponto denunciado pelos manifestantes ao site é obrigatoriedade de procedimentos de vasectomia.