Conheça os ministros confirmados do governo Michel Temer
12 maio 2016 às 14h25

COMPARTILHAR
Solenidade de posse será às 15 horas desta quinta-feira (12/5). Nomes prestigiam vários partidos, como PSB, PSDB e PV
O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) já tem 20, dos 22 ministérios, definidos. Com o afastamento de Dilma Rousseff (PT) pelo Senado na manhã desta quinta-feira (12/5), o novo comandante do Palácio do Planalto toma posse (e empossa seus auxiliares) às 15 horas.
Como esperado, a equipe de Temer é plural, contemplando partidos da então oposição, como PSDB e DEM, mas também de aliados, como PSD e PP, e até o independente PSB. Contudo, o PMDB domina as pastas mais importantes e estratégicas.
Alguns nomes, como o goiano Henrique Meirelles (PMDB), são escolhas estritamente técnicas e que devem sinalizar positivamente ao mercado de que haverá mudanças significativas na política econômica.
Veja abaixo a lista divulgada pela revista Veja:
Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: Gilberto Kassab (PSD), ex-prefeito de São Paulo e então ministro das Cidades de Dilma;
Ministério da Defesa e Cidadania: Raul Jungmann (PPS), deputado federal por Pernambuco;
Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão: Romero Jucá (PMDB-RR), ex-governador de Roraima, senador e principal articulador do presidente interino no Congresso;
Gabinete de Segurança Institucional: Sérgio Etchegoyen, general do Exército radical;
Ministério das Cidades: Bruno Araújo (PSDB-PE), deputado federal e um dos grandes nomes do tucanato no Nordeste;
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Blairo Maggi (PMDB, quase no PP), senador e ex-governador de Mato Grosso. Ruralista bilionário e maior produtor de soja do Brasil, responsável por 5% de toda a produção do grão no País;
Secretaria de Governo: Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-senador e aliado do PT durante a era Lula. É presidente do PMDB da Bahia;
Ministério do Esporte: Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deputado federal, líder do partido na Câmara, desafeto de Eduardo Cunha e, até então, contra o impeachment de Dilma;
Ministro da Educação e Cultura: Mendonça Filho (DEM), deputado federal e ex-governador do Pernambuco;
Ministério da Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB), ex-deputado federal e ex-ministro do governo Dilma ;
Ministério da Fazenda: Henrique Meirelles (PSD), economista goiano, ex-presidente do Banco Central na era Lula e um dos mais respeitados nomes do mercado financeiro;
Ministro das Relações Exteriores: José Serra (PSDB), um dos principais nomes do tucanato, já foi governador e prefeito de São Paulo. Atualmente é senador;
Ministério do Turismo: Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-ministro do Turismo de Dilma e ex-presidente da Câmara dos Deputados
Ministério da Saúde: Ricardo Barros (PP-PR), deputado federal, engenheiro e marido da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP)
Ministério do Meio Ambiente: José Sarney Filho (PV-MA), deputado federal, filho do ex-presidente Sarney (PMDB-AP) e ex-titular da mesma pasta,durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002);
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário: deputado federal (há cinco mandatos) Osmar Terra (PMDB-RS);
Ministério da Justiça e Cidadania: Alexandre de Moraes, advogado e atual secretário de Segurança Pública do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB)
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil: Mauricio Quintella (PR), deputado federal das Alagoas. É indicação do PR;
Ministério da Fiscalização, Transparência e Controle (antiga Controladoria Geral da União): Fabiano Augusto Martins Silveira, professor da UFMG e consultor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Senado;
Ministério das Minas e Energia: Fernando Coelho Filho (PSB), deputado federal e filho do senador Fernando Coelho Bezerra
Ministério do Trabalho: Ronaldo Nogueira de Oliveira (PTB-RS), deputado federal estrante na Câmara. É indicação do PTB;
Ministério da Integração Social: Helder Barbalho (PMDB-PA), ex-ministro da Pesca e ex-prefeito de Ananindeua. É filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA)