Investimento nas obras tem aporte superior a R$13 milhões e deve beneficiar três mil famílias

Condomínio Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia, 900 apartamentos com obra paralisada desde 2018 e retomada em agosto último com investimento de R$ 4,5 milhões do Governo de Goiás | Foto: Sérgio Willian

Cerca de três mil obras de moradias não concluídas devem ser retomadas por determinação do governo estadual. A Agência Goiana de Habitação (Agehab) recebeu aporte superior a R$13 milhões do  Estado, em parceria com a Caixa Econômica Federal, para retomar as construções paralisadas.

“Obra parada é desperdício de recurso público e uma verdadeira injustiça com essas famílias”, afirmou o presidente da Agehab, Lucas Fernandes. De acordo com ele, o percentual de obras federais em moradia no Estado de Goiás é baixo em relação a outros Estados.

Em agosto, o governador Ronaldo Caiado havia autorizado a agência a retomar a construção de 900 apartamentos em Aparecida de Goiânia. As obras que estavam paradas há anos devem ser entregues já no próximo ano.

“Não importa se o problema é federal ou municipal. O foco é nas famílias que precisam. E a Agehab está atuando na ponta, também junto às construtoras, para identificar essas obras e viabilizar as parcerias”, declarou.

Com a Caixa, a Agehab formalizou convênio para a retomada da construção de 1.100 moradias em Aparecida de Goiânia (900 unidades), Itapirapuã (100 unidades) e Montes Claros (100 unidades). No Residencial David Barbosa, em Guapó, 263 unidades estão em processo final de assinatura de convênio com a instituição financeira.

Apenas de recursos do Estado, serão viabilizados R$5 milhões para Guapó. Para os outros municípios já confirmados, o investimento do Estado será maior que R$13 milhões, por meio de Crédito Outorgado de ICMS. Junto com os recursos federais, os valores já são superiores a R$54 milhões.

No entorno do Distrito Federal, mais de 1.473 unidades habitacionais estão paradas. Com investimento de R$7.365 milhões do governo estadual, a Agehab pretende investir R$5 mil por unidade. De acordo com Lucas Fernandes, a Agehav está em diálogo com a Caixa Brasília e construtoras para definir e viabilizar as obras.