“Vamos agir dentro do regimento”, rebate Bruno Peixoto (MDB) às promessas da oposição de tentar atrasar a tramitação

Deputado estadual Bruno Peixoto (MDB) | Foto: Felipe Cardoso/Jornal Opção

[relacionadas artigos=”220251″]

Durante debate ocorrido na tarde desta quarta-feira, 13, em sessão plenária sobre a Reforma da Previdência no Estado, o deputado Cláudio Meirelles (PTC) se manifestou veementemente contra ao possível aumento da alíquota de desconto sobre os salários dos servidores públicos de 22%, com a autorização nacional da adoção dos 8% extraordinários. Atualmente, o Governo cobra 14,25%. Ainda, segundo o parlamentar, ele irá usar de todas as regras e manobras regimentais para adiar a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

“Eu vou torcer e trabalhar para não votar a Reforma neste ano. Só se o governador fazer auto convocação, mas só em janeiro, porque antes vou tentar trabalhar junto com os servidores. Aumentar em 22% não se chama alíquota, se chama confisco”, protestou o deputado.

Em resposta, o deputado Bruno Peixoto (MDB), líder do governo, disse que o governo é democrático e que ouve. “Ele está dentro do regimento e também vamos agir dentro dele para que haja mais agilidade, porém respeitando sempre o debate e o diálogo”, afirmou. “Nós do Poder Legislativo dialogamos e debatemos a matéria. Agora, teremos agilidade e seriedade sem furtar ao diálogo com todas as entidades pertinentes.”

Sobre as demandas de alterações na PEC, a incluir a questão da alíquota discutida por Cláudio Meirelles, o emedebista rebateu: “O governo vai tratar com diálogo, respeitando e ouvindo todas as entidades e parlamentares. A PEC é uma réplica da nacional. Nós não podemos ter uma para os servidores federais e outra para os do Estado. Temos que ter este entendimento.”

A partir da publicação da matéria, começa a contagem de dez sessões ordinárias para que a PEC seja apreciada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com o presidente da Casa, o deputado Lissauer Vieira (PSB), “esse  é o momento oportuno para discutir com as categorias”. “Vamos abrir um diálogo com o Governo, para ver o que pode se avançar em relação à PEC”, assinalou.