Médico, no entanto, só realiza atendimentos aos pacientes internados ou em observação e casos mais graves que chegam à unidade

A conselheira tutelar Vera Lúcia Pereira, a Verinha, esteve na manhã deste sábado, 27, no Cais de Campinas. Segundo ela, estão dispensando todos os pacientes que chegam, pois há somente um médico e este não irá realizar atendimento.

“Este pediatra ficará na retaguarda para os que estão internados em observação ou para casos Amarelo ou Vermelho [que são os mais graves]”, apontou a conselheira.

Na sexta

Vale destacar que, na sexta-feira, 26, à noite, Vera também esteve na unidade de saúde. Segundo ela, o local estava cheio.

No vídeo abaixo é possível conferir a situação do Cais de Campinas, que estava com dois pediatras para atender a demanda.

Vídeo enviado ao Jornal Opção pela conselheira tutelar, Vera Lúcia

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que neste sábado, 27, no período diurno, um médico pediatra realiza o atendimento no Cais Campinas. “Os pacientes mais graves estão sendo priorizados conforme determina o protocolo de classificação de risco. Para pacientes que não estão classificados como urgência, a equipe do Cais está marcando consultas pediátricas ambulatoriais, em comum acordo com os responsáveis das crianças”.

Mobilização

A vereadora Priscilla Tejota (PSD) realiza uma mobilização no Cais de Campinas, neste sábado, 27. O movimento, com a presença do senador Jorge Kajuru (PSB), acontece, a partir das 10h, a pedido dos conselhos tutelares.

Ressalta-se que os conselheiros tutelares da região afirmam ter encontrado dificuldade de atendimento às crianças. Eles justificam que o problema se dá pela centralização da emergência pediátrica na referida unidade.

“Todos os dias só temos reclamações. Estas só aumentam. A maioria dos conselheiros confirmou presença”, adiantou a conselheira Vera Lúcia Pereira, a Verinha.

Priscilla Tejota, que é também presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, afirma que os funcionários do Cais também demandam por esse manifesto. Eles, segundo a vereadora, têm reclamado das condições de trabalho devido ao grande volume de atendimentos na unidade.