Cristina afirma que a população poderá começar a sentir as mudanças na segunda quinzena de junho

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informou nesta quarta-feira (28/5) que até o dia 28 de junho irá implantar 1.000 novas viagens em 150 linhas de Goiânia e Região Metropolitana. Segundo a companhia, 74 carros semi-usados serão colocados nas ruas até a data, além de 21 que já estão rodando, totalizando 95. A implantação começa no dia 4 de junho com 155 viagens em 21 linhas.

A diretora técnica da CMTC, Cristina Maria Afonso afirma que a mudança não foi devido às manifestações, sendo que já estava no cronograma da empresa. “A única diferença é que os últimos protestos causaram um atraso da implantação, que teria fim em duas semanas e agora irá durar quatro.” Os 100 ônibus que a companhia afirma que foram depredados estão em manutenção e serão devolvidos às ruas à medida que forem consertados.

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A diretora explica que a retirada dos veículos não prejudicou em nada as linhas de ônibus, afirmando que os ônibus reservas são imediatamente colocados nas ruas. “Se acontece alguma coisa com um ônibus hoje, amanhã já tem outro na rua”, explicou.

A mudança, segundo a diretora, gerou 275 vagas para motoristas e 100 para atendentes de terminais. Cristina também afirma que a população poderá começar a sentir as mudanças na segunda quinzena de junho. De acordo com a diretora técnica, outros 300 ônibus novos passarão a fazer parte da frota em julho.

Empresas teriam ajudado nas investigações de participantes de protestos

Sobre informações de que as empresas de transporte teriam auxiliado a Polícia Civil nas investigações de pessoas que estavam participando de protestos, o que teria culminado nas prisões dos estudantes da UFG Heitor Vilela, Ian Caetano e João Marcos, Cristina diz que esta informação é incorreta. “O que eu posso dizer é por parte da CMTC, que com certeza não tem equipe para realizar esse tipo de trabalho de investigação”, e completou: “A gente apoiou no sentido de pedir reforço tanto pro Tribunal Regional do Trabalho (TRT) tanto para comando da Polícia Militar para conter as manifestações.”