Ele ressaltou as parcerias entre os dois partidos em alguns dos municípios mais importantes do Estado e também a nível federal para frisar as chances de manutenção da parceria, mas reconhece que em alguns locais isso será “impossível”

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Com o crescente interesse do deputado Humberto Aidar (PT) em se posicionar como candidato à prefeitura de Goiânia em 2016, parece que nas disputas municipais vai ocorrer o mesmo que aconteceu neste ano nas disputa ao governo do Estado: a ruptura da oposição. Ao contrário do cenário atual, em que Paulo Garcia (PT) administra a capital junto com o vice Agenor Mariano (PMDB), nas próximas eleições as siglas podem ser colocadas uma contra a outra, com, provavelmente, Humberto Aidar de um lado, e o PMDB de outro, representado possivelmente por nomes como Iris Rezende, Agenor Mariano, ou Sandro Mabel.

Segundo o presidente da executiva estadual do PT, Ceser Donisete, não há nada resolvido nesse sentido e o assunto ainda será objeto de longas discussões. “Claro que será bom para ambos andarem unidos, mas é uma questão que ainda tem que ser debatida”, disse.

O presidente prega que nos municípios em que for possível manter a união, que isso deve ocorrer. Mas ele entende que há locais em que a manutenção da aliança se mostra “impossível”.

Ceser ressalta casos de cidades como Goiânia, Anápolis, Ceres e Valparaíso, em que os dois partidos governam lado a lado, pontuando que a parceria deve se manter firme no futuro próximo. Ele reitera também a união a nível nacional, com a petista Dilma Rousseff na presidência e o peemedebista Michel Temer na vice, como outro fator que pesa em prol da aliança.

Quanto ao cenário estadual, ele reitera que, ainda que tenham atuado de forma separada no primeiro turno, os dois partidos são oposição ao PSDB, e isso deve ser levado em consideração em decisões futuras. “Acredito que há mais motivos para andarmos juntos que separados. Onde der, trabalharemos unidos”, conclui o presidente.