Cerveja adulterada causou ‘doença misteriosa’ em Belo Horizonte, diz polícia
10 janeiro 2020 às 08h46
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Cervejaria produziu 66 mil garrafas nos lotes em que amostras contaminadas foram encontradas
Um laudo da perícia criminal da Polícia Civil aponta a contaminação de duas amostras da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, com a substância dietilenoglicol. Os dois lotes apontados no laudo da Polícia Civil como aqueles em que foram encontrados a substância dietilenoglicol possuem 66 mil garrafas.
De acordo com a assessoria de imprensa da cervejaria, são 33 mil produtos em cada um dos lotes: L1 1348 e L2 1348.
A empresa afirmou em nota que “por precaução, os lotes em questão (…) serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”. Além disso, afirma que “substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina” e que “continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação”.
Ainda não há informações de quantas garrafas dos dois lotes de 66 mil estariam contaminadas com a substância. A Perícia concluiu que pacientes sofreram intoxicação por substância usada em processo de refrigeração. Um homem e outros sete foram intoxicados.