Inquérito policial foi protocolado no último domingo, 9, e terá seus detalhes revelados em coletiva de imprensa realizada ainda nesta segunda

Danilo de Sousa Silva: camisa aberta, um picolé na mão e um sorriso: assassinado aos 7 anos | Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito policial do caso Danilo. As conclusões foram encaminhadas no último domingo, 9, ao Poder Judiciário.

Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, morreu por sufocamento segundo o laudo da Polícia Civil. O corpo do menino foi encontrado na noite do dia 27 de julho já em estado de decomposição, em um lamaçal nas proximidades da casa da família, no Parque Santa Rita, em Goiânia.

Quatro dias depois, a força-tarefa que investigava a morte do menino prendeu o padrasto e um colega por possível envolvimento no crime, ambos identificados como Reginaldo Lima e Hian Alves, respectivamente.

Imbróglio

Na semana passada, durante a fase de reconstituição do caso, a participação de Hian Alves terminou suspensa. Isso porquê o advogado Gilles Gomes ingressou com um pedido judicial sob o argumento de que Hian teria o direito de permanecer em silêncio.

Na ocasião, a defesa de Hian argumentou que a presunção de inocência é o que deve vigorar no momento. “Neste ponto específico o que a defensa entendeu é que o Hian não pode produzir provas contra si mesmo”, salientou o advogado Gilles Gomes que teve seu pedido atendido por uma liminar da justiça.

Ambos os suspeitos estiveram no local e chegaram em viaturas separadas. Tratando-se de Reginaldo, especificamente, a defesa não se pronunciou.

A Polícia Civil organizou uma coletiva de imprensa para apresentar detalhes do inquérito policial entregue ao Judiciário. A coletiva será realizada às 17h na Delegacia de Investigação de Homicídios.